segunda-feira, 23 de maio de 2011

Estrangeiros em Macaé já representam 10% da população.


Oportunidade de emprego um lugar paradisíaco e uma cidade com estrutura e costumes típicos de lugar pequeno. Assim é Macaé, que tem produção e arrecadação correspondentes às de um grande centro urbano. Dado ao porte das empresas instaladas na localidade e ao expressivo poder econômico que o estado atribui, Macaé não só se tornou porta de entrada para estrangeiros, como também reduto daqueles que pretendem firmar raízes no país.
Segundo informações de órgãos oficiais, divulgadas em pesquisa do Governo Federal, já chega a representar uma fatia de 10% da população, o número de pessoas advindas de outros países para a capital do petróleo.
Segundo o Secretário de Trabalho e Renda, Marcos Crespo, a oferta de empregos na cidade é um acontecimento crescente, visto que as empresas não param de chegar na região, objetivando investir e prestar serviços para a Petrobrás. Embora a demanda corresponda e supere as pretenções de todo gestor público, nossa satisfação não é completa, em virtude da falta de profissionais da cidade capacitados para ingressarem nessa indústria on e offshore.
A nossa cidade gera empregos com constância, e não só no ramo petrolífero, mas no segmento hoteleiro, imobiliário, na construção civil, dentre outros ramos. Mas o grande problema, é que não temos esses profissionais por aqui, desta forma precisamos importar essa mão de obra. Por isso, além da oferta de empregos, estamos disponibilizando também cursos profissionalizantes e de especificação, para que nossos munícipes tenham mais chance de alcançar as melhores vagas de emprego. A criação de unidades como CETEP, por exemplo , é um símbolo dessa nossa prioridade” , afirmou o secretário.
Uma novidade apontada pelo secretário para mudar essa realidade, “de que as melhores vagas vão para pessoas de fora”, é a realização de uma parceria com a Petrobrás para que os cadastrados no banco de empregos da secretaria tenham prioridade para ocupar as vagas que forem geradas em contratos da estatal com empresas fixadas na região.
A empresária Mére Bartolomê, de nacionalidade filipina, argumenta que esse quantitativo de turista que a região apresenta também se expressa na sua unidade hoteleira, visto que cinqüenta por cento dos seus hóspedes são estrangeiros.
Aqui no hotel firmamos parcerias com empresas da região. Elas fazem reservas para seus funcionários, que são oriundos dos mais diversos locais. Pelo que observo daqueles que fincam raízes no país e na região, eles buscam um local que ofereça um emprego estável, e no qual haja possibilidade de crescimento profissionais. E como Macaé tem grandes empresas, acaba sendo escolhida, e quando os mesmo chegam na região, ainda são surpreendidos por esse litoral paradisíaco e encantador”, disse a empresária.

Fonte:O Diário da Costa do Sol
Data: 20/05/2011

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