quarta-feira, 4 de maio de 2011

Maior parte das domésticas ainda trabalham sem carteira assinada.


De acordo com o balanço emitido pelo governo, através da Secretaria Especial de Políticas para mulheres, a maior parte das profissionais do lar, que são encaminhadas para atuarem enquanto domésticas, acabam se tornando diaristas.
Isso se deve a facilidade que as mesmas julgam ter nessa condição, visto que o vinculo empregatício nessa modalidade não se confirma. Uma vez optando por serem profissionais com carteira assinada, elas alegam que teriam encontra partida a desvantagem de abdicar de uma rotina flexível na qual se conciliava as atividades de suas residências, com o serviços realizados em dias e horários alternados. Sem ter que necessariamente cumprir a carga horária de 40 horas semanas.
Essa triste estatística salienta o quanto essa classe ainda desconhece os seus direitos, e também como essa aparente vantagem alegada pela mesmas, pode ser convertida em eventual prejuízo e dano para se estabelecer futuramente seus direitos trabalhistas.
Por não terem carteira assinada, afiançando os seus vínculos com algumas instituições, as profissionais não conseguem oportunidades de empregos melhores do que as quais se submetem, como diaristas, isso se deve a falta de algo que venha comprovar que exerciam seguramente suas funçoes.
O mesmo relatório que comprova o contigente de 70% que não se apresentam carteira assinada demonstra enquanto argumento que a maior parte da categoria ainda não tem os direitos trabalhistas reconhecidos na prática.
Atualmente existe no país cerca de sete milhões de empregados domésticos, dos quais 95% são mulheres. Outros problemas que elas também vem enfrentando são as constantes vítimas de intolerância racial, assédio moral e sexual.
Na cidade de Macaé estimasse que por mês sejam encaminhadas 21 empregadas domésticas, para atuarem em residências na localidade. Antes de receberem as cartas de encaminhamento, elas passam por uma triagem feita por uma equipe multidiciplinar da Secretária de Trabalho e Renda, que é composta por psicólogas, assistentes sociais e um contador. Esses profissionais esclarecem as dúvidas e fazem uma minuciosa seleção do candidato, para a então direciona-lo para a vaga.
“Atendemos de 700 a 850 pessoas por dia, só no inicio desse ano já empregamos 15.111 pessoas. Mais as faltas de qualificação, ainda é o maior empecilho para a nossa cidade. Na lista dos municípios que mais empregam no estado, só perdemos para a capital, isso demosntra a capacidade de gerar emprego e renda da nossa região. O que falta mesmo, é mão de obra qualificada, argumento o secretário de trabalho e renda”, Marcos Crespo.

Fonte: Diário da Costa do Sol
Data:04/05/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário