terça-feira, 3 de maio de 2011

Macaé tem recorde de empregos gerados


Os trabalhadores têm hoje um motivo a mais para comemorar o 1º de maio – o Estado do Rio comemora a sua melhor fase na área e chega ao mês de maio com recorde de empregos. Em Macaé, a situação não é diferente: a cidade também vive um recorde no setor e já superou os números do ano passado.
Em todo estado, foram 23.883 empregos formais registrados no três primeiros meses do ano. Já em Macaé, a secretaria de Trabalho e Renda registra mais de 15 mil trabalhadores com carteira assinada. Para o secretário Marcos Crespo , a tendência é que estes números só aumentem.
“A cidade vive o boom do pré-sal e os investimentos atraem cada vez mais empresas para cá. Hoje, segundo dados do Caged ( Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, Macaé é a segunda cidade em geração de trabalho, só perdendo para a capital”, ressaltou. O setor que mais empregou este ano foi o de prestação de serviços, ficando em segundo lugar a construção civil.
Segundo Crespo, a Central do Trabalhador, administrada pela secretaria de Trabalho e Renda, disponibiliza diariamente cerca de 800 vagas, mas a maioria não é preenchida por falta de mão de obra qualificada: “Apesar dos investimentos feitos, como cursos de inglês e em outras áreas, a cidade ainda é carente em vários setores”, acredita.
Falta de qualificação ainda preocupa - A grande oferta de vagas e a falta de qualificação faz com que a maioria das oportunidades de empregos sejam ocupadas por pessoas que não são originárias da cidade, o que faz o secretário defender mais investimentos para a população local seja a principal beneficiada: “Precisamos melhorar o nível de qualificação, escolaridade, entre outros. Macaé cresce em uma velocidade grande e a cidade não consegue absorver toda essa demanda”, explicou Crespo.
Apesar dos pontos positivos em relação à geração de empregos, nenhuma medida que o governo tome se torna suficiente para atender as necessidades da população: “Como não temos controle sobre o direito de ir e vir das pessoas, não conseguimos atender essa demanda. Tudo o que o governo municipal planeja acaba ficando aquém das necessidades”

Fonte: Diário da Costa do Sol
Data: 03/05/2011

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