Reporte: Ludmila Azevedo
Há duas semanas em greve, a agência do Ministério do Trabalho em Macaé suspendeu todos os serviços. Nas greves anteriores alguns serviços foram mantidos para não prejudicar a população. A paralisação é nacional e os trabalhadores reivindicam a aprovação, pelo Ministério do Planejamento, do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
As reivindicações são nacionais. O Ministério do Trabalho já acatou o plano proposto ao final da última greve da categoria, entre novembro e dezembro do ano passado, mas o Ministério do Planejamento não reconheceu o acordo. Além da aprovação do PCC, os servidores pedem melhores condições de trabalho.
O chefe da Agência de Macaé, Antônio César Coelho, informou que na próxima semana haverá uma nova reunião com os representantes do Ministério do Planejamento. "Estava marcada para esta semana, mas não aconteceu", disse.
Em Macaé, serviços como emissão de carteira de trabalho e seguro desemprego podem ser feitos na secretaria de Trabalho e Renda (Semtre). Segundo o secretário da pasta, Marcos Crespo, com a greve o movimento na secretaria teve um aumento, de mais de 50%.
Somente nesta semana, diz o secretário, foram emitidas 130 carteiras de trabalho quando a média normal é de 80. "Desde que a greve começou já foram feitas aproximadamente 250 carteiras", conta Crespo. Em relação ao seguro desemprego foram feitos uma média de 40 atendimentos.
Para conseguir fazer todos esses atendimentos, foi preciso remanejar alguns funcionários. De acordo com o secretário, a demanda tem sido grande já que não vem somente trabalhadores de Macaé, mas de outras cidades como Rio das Ostras, carapebus, Santa Maria Madalena e outros municípios. O atendimento na Semtre é feito de segunda à sexta, das 9h às 17h. A secretaria fica na rua Dr.Télio Barreto, nº 28, Centro.
Fonte: Jornal O Debate Diário de Macaé, publicado em 8 de Maio de 2010
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