sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

MACAÉ ABSORVE MAIS DE 40 MIL NOVOS TRABALHADORES SÓ EM 2009



De volta ao mercado de trabalho

Reporte: Renata Dourado

Macaé, conhecida como a cidade das oportunidades e como mercado de trabalho que continua em crescimento, empregou, em 2009, 43 mil pessoas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. A Subsecretaria de Trabalho e Renda (Semtre), só no ano passado, encaminhou cerca de 23 mil trabalhadores para as empresas.


A semana que antecedeu o Dia do Trabalhador foi bastante movimentada na Semtre, com trabalhadores macaenses, outras cidades e até mesmo de outros estados, que estavam à procura de uma oportunidade de emprego.

Segundo o subsecretário de Trabalho e Renda, Marcos Crespo, Macaé tem um contingente de mão-de-obra muito grande e também um número significativo de vagas, mas a falta de qualificação impede que todas estas vagas sejam preenchidas.

- Anunciamos, por dia, cerca de mil vagas no quadro de empregos. Nos preocupamos com a falta de qualificação destes profissionais, por isso oferecemos cursos de qualificação tanto para parte offshore e onshore, quanto para outros serviços como cabeleireiro e manicure - explicou o subsecretário.

As vagas mais oferecidas pela Semtre são as de serviços, indústria de transformação e construção civil, este último setor é o que mais está aquecido no momento, segundo o subsecretário.

- Desde janeiro as vagas para construção civil aumentaram. Todo final de ano estas vagas diminuem, mas no início começam a aumentar. Os incentivos como IPI reduzido e o projeto 'Minha Casa. Minha Vida', contribuem para este aquecimento.

Cada época do ano tem suas características específicas. No final do ano, por exemplo, o comércio oferece mais vagas. O meio do ano é a vez dos pedreiros, encanadores, carpinteiros, encanadores, pintores, entre outras profissões da construção civil.

O pedreiro Ary Leal procura vagas em empresas, para ter os benefícios da carteira assinada, além de plano de saúde, vale transporte e tíquete alimentação.

- Tem duas vagas para o que eu quero. Estou há seis meses trabalhando como autônomo, mas quero agora trabalhar em alguma empresa por causa dos benefícios. Trabalhei três anos em uma firma, mas o contrato acabou - contou.

Milton Diogo procura vaga de motorista ou auxiliar de serviços gerais, saiu do antigo emprego há um mês e ainda está desempregado.- Por enquanto não encontrei. Tenho experiência de três anos e meio como motorista, mas está um pouco difícil de encontrar. Estou aceitando trabalho em qualquer coisa

Fonte: Jornal Diário de Macaé, publicado em 1º de Maio de 2010

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